Profissionais prometem greve caso o transporte alternativo volte a circular em São Gonçalo 

Os rodoviários de São Gonçalo prometem fazer greve por tempo indeterminado, caso as vans municipais voltem a circular em São Gonçalo. Eles vão se concentrar no próximo dia 29, em frente à Câmara de vereadores do município para protestar contra nova mensagem do prefeito Neilton Mulim que libera o transporte alternativo na cidade.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac), que organiza a manifestação, a proposta do prefeito é uma ameaça aos empregos dos cerca de cinco mil rodoviários da cidade.

“O impacto da volta do transporte alternativo em São Gonçalo é extremamente nociva para os rodoviários. As empresas de ônibus do município, por exemplo, absorveram 650 motoristas que atuavam no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e foram demitidos com o impacto da crise econômica e política naquela unidade industrial da Petrobras. Hoje, eles podem sustentar suas famílias com todos os direitos garantidos, pois tiveram suas carteiras de trabalho assinadas”, disse o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.

Para o sindicato, a Prefeitura de São Gonçalo está na contramão das lutas sindicais implantadas no país pela manutenção do pleno emprego, já que o transporte alternativo não oferece as garantias da CLT. “Muitos deles (motoristas de vans) são verdadeiros “escravos” daqueles que controlam a atividade, com jornadas de trabalho brutais, colocando em risco também a vida dos passageiros”, finalizou Rubens.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão, em maio deste ano, do transporte alternativo em São Gonçalo. Os magistrados acolheram mandado de segurança impetrado pelo Consórcio São Gonçalo de Transportes, que havia vencido a licitação para exploração do transporte de passageiros no município em 2012, contra decreto municipal que autorizou a circulação das vans na cidade.

De acordo com investigações policiais, a disputa entre integrantes da ‘máfia das vans’ já causou mais de 60 homicídios em São Gonçalo nos últimos anos, na disputa pelo controle de linhas de ‘lotadas’.

 Tráfico do Salgueiro ataca policiais e funcionários da Autopista na BR-101 

Considerada uma das rodovias mais importantes do estado, a Niterói-Manilha (BR-101) – por onde passam 90 mil veículos diariamente – se tornou alvo do ataque de traficantes nos trechos em que corta São Gonçalo. Somente na última semana, criminosos do Complexo do Salgueiro fizeram três ataques a equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que faziam abordagem a suspeitos na região.

Segundo a polícia, a chamada ‘Faixa de Gaza’fica entre os quilômetros 307 e 309, trecho que compreende o conjunto de favelas do Salgueiro.

Nem mesmo as equipes de atendimento da Autopista Fluminense, concessionária que administra a via, ficam livres dos ataques.

Segundo relato de funcionários, basta ligar o giroflex (sirene luminosa) para que eles sejam confundidos com policial e alvejados. Por vezes, de acordo com eles, criminosos em moto impedem o atendimento a vítimas e ordenam a retirada de cones de sinalização da pista. Em nota, Autopista disse que não se manifesta sobre ocorrências policiais.

Na última quinta-feira, uma equipe da PRF do posto Rio Bonito foi alvo de disparos quando auxiliava um caminhoneiro parado na rodovia. Quando os agentes se aproximaram, os criminosos soltaram fogos seguidos de tiros. Os policiais se abrigaram atrás do caminhão até o cessar-fogo.

No dia 2 de julho, um intenso tiroteio entre traficantes do Recanto das Acácias, e policiais do 7ºBPM (São Gonçalo) interditou o trânsito na rodovia durante 20 minutos.

De acordo com o chefe da equipe de Combate ao Crime da PRF, Marcio Cabral, há cerca de um ano o número de ataques aos agentes têm aumentado neste trecho da BR-101.

“Há indícios de que a migração de traficantes de outras cidades para o Complexo do Salgueiro possa estar motivando esses ataques que não têm dia e nem hora para acontecer. Quando a polícia aborda algum suspeito de tráfico na rodovia, os comparsas atiram contra a equipe em represália. Essas ações se intensificaram há um ano. Orientamos as equipes a relatarem sempre que há episódios como este”, explicou.

Cabral ressaltou que a PRF evita os confrontos para garantir a vida dos usuários da rodovia. “É difícil visualizar de onde partem os tiros. Eles têm uma visão privilegiada de toda a rodovia. Nós temos uma equipe preparada, mas é preciso ter cautela para que não inocentes não sejam atingidos”, concluiu.

Morte de PM – No último sábado, a soldado Vanessa da Conceição de Oliveira, 24, lotada no 35ºBPM (Itaboraí), morreu após perder o controle da viatura que dirigia e capotar durante ataque de traficantes do Complexo do Salgueiro, na Estrada de Guaxindiba, a poucos metros da BR-101. Na ação, o soldado Eduardo Costa, 35, que também estava no veículo, sofreu ferimentos leves.

Adolescente desaparece após ir a igreja em São Gonçalo, RJ

Pamella Dominique Silva de Abreu, de 17 anos, sumiu em 10 de junho.
Caso é investigado pelo Núcleo de Descoberta e Paradeiro da DHNISG.

O Portal dos Desaparecidos divulgou nesta terça-feira (14) um cartaz com a foto da estudante Pamella Dominique Silva de Abreu, de 17 anos, que está desaparecida desde a noite da última sexta-feira (10). Ela foi vista pela última vez em uma igreja evangélica, no Bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

Segundo o Portal dos Desaparecidos, Pamella é moradora do Bairro Barreto, na Zona Norte de Niterói, e foi à igreja em São Gonçalo junto com os pais. As circunstâncias do desaparecimento dela não foram informadas.

O desaparecimento da adolescente foi registrado, inicialmente, na 74ª DP (Alcântara), mas as investigações passaram para o Núcleo de Descoberta e Paradeiro da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG).

Quem tiver informações que possam ajudar a polícia a localizar a adolescente, podem contatar o Portal dos Desaparecidos por meio do Whatsapp (21) 99626-4393 ou telefonar para a Central Disque-Denúncia por meio do telefone (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital.Entrevista feita pela emissora Rede TV Rio (19/05) com a cobertura da Reporte Julie. Agora estamos aguardando ir ao ar e que as providencias seja tomadas.

Moradores relatam o descaso das autoridades com Av. Francisco Azeredo Coutinho, (antiga Estrada de Ipiíba) onde vivem o dia a dia com a presença de lama quando chove, e extrema quantidade de poeira quando faz sol. 
A Antiga rua hoje com nome de Avenida teve um asfalto falso, no qual não resta nenhum resíduo que demostre tal obra custeada com o dinheiro publico. Para piorar moradores sofrem com o barulho dos caminhões e pelo o trafego intenso carregado de detrito de uma pedreira, onde alegam ser o principal responsável pelos danos causados.

Justiça determina fim do transporte alternativo em São Gonçalo

Justiça determina fim do transporte alternativo em São Gonçalo

SÃO GONÇALO - Por determinação do Tribunal de Justiça, a prefeitura de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, tem prazo até o final da noite desta quinta-feira para cassar todas as licenças ou autorizações concedidas para o transporte alternativo. Se não cumprir a decisão, o município está sujeito a multa diária de R$ 1 mil.

Os magistrados acolheram mandado de segurança impetrado pelo Consórcio São Gonçalo de Transportes contra decreto municipal que autorizou a circulação das vans no transporte de passageiros no município.

Na mesma decisão, o TJ determina que a Polícia Militar e o Detro apreendam e desemplaquem, num prazo de 72 horas, a contar desta terça, os veículos que estejam exercendo o transporte ilegal no município, o segundo maior do estado em população.

Em seu parecer, o desembargador Jaime Dias Pinheiro Filho ressaltou que o decreto que instituiu o transporte alternativo contrariou a lei municipal que estabeleceu a exclusividade do transporte pela concessionária que, em 2012, venceu a licitação para explorar o transporte coletivo na cidade.

O transporte alternativo em São Gonçalo foi suspenso depois que a chamada “máfia das vans” foi acusada de praticar mais de 60 homicídios na cidade na disputa por linhas de vans. O mesmo grupo fechou a Avenida Presidente Vargas, no Rio, por duas vezes no governo de Anthony Garotinho.

No ano passado, a Câmara Municipal rejeitou projeto do prefeito Neilton Mulim (PR) para recriar o serviço de vans. Logo depois, durante a Copa do Mundo, Mulim criou o serviço por decreto. Em dezembro, a Justiça concedeu liminar determinando a paralisação do serviço, mas o município não cumpriu a determinação judicial.

Atualmente, circulam pelas ruas de São Gonçalo 400 vans autorizadas pela prefeitura, que criou uma subsecretaria para o transporte alternativo, e outras 500 sem autorização.

S.G ganhará mais um quartel do Corpo de Bombeiros

São Gonçalo ganhará mais um quartel do Corpo de Bombeiros.

Unidade tem uma área de seis mil metros quadrados do mercado da Ceasa, e vai poder atender cidades vizinhas. O destacamento é subordinado ao quartel de SG

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro inaugura na quarta-feira (22), às 10 horas, o novo quartel de São Gonçalo. A unidade 3/20 DBM, construída em uma área de seis mil metros quadrados do mercado da Ceasa-RJ no Colubandê, foi cedida por comodato pela Secretaria deEstado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap).
O destacamento é subordinado ao quartel de São Gonçalo (20º GBM) e fica sob o comando do major Deyve Freitas Barreto.

 ASSALTO EM UMA AGENCIA DO ITAÚ DO ROCHA

    Bandidos tentaram assaltar uma agência no bairro do Rocha na tarde desta quarta-feira, mas a ação acabou frustada pela polícia que chegou no local antes da fuga do grupo

Uma tentativa de assalto a uma agência bancária terminou com cinco presos na tarde desta quarta-feira (15), no bairro do Rocha, em São Gonçalo.

Segundo informações preliminares, a agência do banco Itaú, na Rua Salvatori, foi invadida pelo grupo armado por volta de 16h30, mas a ação acabou frustrada pela Polícia Militar, que chegou no local antes da fuga do grupo. Segundo testemunhas uma pessoa teria sido baleada e três funcionários da unidade foram feitos reféns, entretanto ainda há confirmação da polícia sobre vitimas, ou troca de tiros.

Agentes da Polícia Civil entraram na agência e conseguiram prender os criminosos, mas todos ainda permanecem dentro do local.

As mentiras de Neilton Mulim

 Este não é um texto de conjuntura. Aqui o leitor não encontrará um balanço aprofundado sobre o governo municipal, ou uma análise ampla sobre a crise econômica e política que acomete nosso país e, que inevitavelmente, traz consequências para o estado do Rio de Janeiro e para nossa cidade. Esse é um texto para reavivar a memória da população, com um objetivo central muito claro: contrapor o mundo da fantasia criado por Neilton Mulim durante a campanha eleitoral à realidade caótica em que se encontra São Gonçalo após dois anos da sua administração. Em última instância, é uma denúncia ao estelionato eleitoral enquanto método utilizado para se ganhar eleições e enganar o povo. De antemão, peço desculpas pelas inevitáveis ausências, as falsas promessas amontoaram-se com tamanha velocidade, que destrincha-las em sua totalidade converteu-se numa tarefa absolutamente inglória. Creio, ao menos, ter conseguido enumerar as mais notórias. Segue a lista:

1. Passagem a R$ 1,50 – Carro chefe de sua campanha no segundo turno da eleição e provavelmente grande responsável por sua vitória, Neilton Mulim prometeu abaixar a tarifa dos ônibus para R$ 1,50. Aconteceu justamente o contrário: em dois anos de gestão a passagem aumentou de R$ 2,60 para R$ 3,10 (e só não aumentou mais por que a população se mobilizou e barrou um dos aumentos). A saída mequetrefe que encontrou foi colocar cerca de 100 vans para circularam na cidade cobrando R$ 1,50 a passagem, preço que não é válido para finais de semanas e feriados (esse valor já foi reajustado para R$ 2,10).

 2. Criação da companhia municipal de limpeza urbana – Uma proposta boa, que melhoraria a qualidade do serviço de limpeza urbana e ainda faria a prefeitura economizar cerca de R$ 100 milhões. Mas o prefeito jogou sua promessa no lixo, recontratando a mesma empresa que prestava um péssimo serviço na gestão de Aparecida Panisset. O resultado é desastroso, afinal, passados mais de dois anos de governo Mulim, vários bairros sofrem com a ausência regular de coleta de lixo e com a precariedade do serviço.

3. Transparência nos gastos públicos – O gastos públicos que marcou os oito anos do governo Panisset (que teve até seus direitos políticos cassados), seria superado com transparência na prestação de contas da nova prefeitura. Mas a realidade é que o prefeito Neilton Mulim foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado por um edital repleto de irregularidades, dentre as quais constava um sobrepreço na ordem de R$ 16 milhões, para a contratação da prestadora de serviços de limpeza urbana. Os gastos absurdos e não detalhados para o carnaval da cidade, lançam ainda mais dúvidas sobre a transparência dessa administração.

4. Valorização dos servidores públicos – Em apenas dois anos de governo Mulim, quatro importantes categorias do funcionalismo público fizeram paralisações ou greves: profissionais da educação, funcionários administrativos da prefeitura, agentes comunitários de saúde e guardas municipais. Reivindicavam melhores salários e condições dignas de trabalho. A prefeitura agiu para desarticular as mobilizações e dificultou o diálogo até onde foi possível, com a maior parte das demandas das categorias não sendo atendidas. Postura muito distante da benevolência vista logo no seu primeiro mês de governo, quando reajustou os salários dos subsecretários de aproximadamente R$ 2.800,00 para R$ 9.200,00.

5. Melhoria do sistema de saúde – A saúde em São Gonçalo beira o colapso completo. Consegue estar ainda mais desastrosa do que nos governos anteriores. Faltam médicos, remédios e equipamentos nas unidades de saúde municipais. O sistema de triagem é muito lento, aumentando consideravelmente o tempo de espera para o atendimento. A promessa de postos de saúde 24 horas, bem equipados e com médicos para desafogar as emergências, não passa de uma triste desilusão.

6. Educação pública de qualidade – Para sintetizar o estado crítico da educação municipal: em pouco mais de dois anos de governo Mulim, quatro secretários já ocuparam a pasta da educação. Escolas caindo aos pedaços, profissionais de educação mal remunerados, salas superlotadas, materiais didáticos em falta, merenda de péssima qualidade. Definitivamente, apostar no futuro dos nossos jovens não é uma prioridade dessa gestão.

7. Linha 3 do metrô – A construção da linha 3 do metrô é uma prerrogativa do governo estadual. Mas durante a campanha eleitoral, o atual prefeito considerava a construção da linha 3 como elemento fundamental para a melhoria do transporte público na cidade, afirmando que iria buscar o diálogo, na tentativa de somar forças para finalmente tirar essa obra do papel. O governador Pezão anunciou a substituição da construção da linha 3 do metrô pelo BRT, e o representante máximo da nossa cidade, não deu sequer uma declaração contrária à mais esse ataque aos interesses da população gonçalense.

instaladas pelo Departamento de Estradas e Rodagem 48 placas no acesso ao local. Sinalização vai possibilitar uma orientação mais segura aos motoristas

O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) concluiu os serviços de sinalização vertical no acesso ao Parque Ambiental da Praia das Pedrinhas (Piscinão de São Gonçalo), no bairro de Boa Vista, em São Gonçalo. Foram reinstaladas ao todo 48 placas, que vão possibilitar uma orientação mais segura aos motoristas que visitam a maior área de lazer do município. A realização deste trabalho contou com um investimento total de R$ 15 mil, com recursos do próprio órgão, e gerou dez empregos diretos. O DER ainda realizou serviços de capina e roçado em toda extensão do acesso ao Piscinão de São Gonçalo.

Em visita recente ao local, o DER constatou que mais da metade das placas do acesso ao Piscinão tinham sido furtadas e as poucas restantes estavam vandalizadas. Além de colocar em risco a vida de milhares de pessoas, furtar ou pichar uma placa sinalizadora é crime. Os cofres do Estado são onerados em cerca de R$ 700 mil por ano para a substituição das sinalizações danificadas. O DER alerta aos motoristas que trafegam pelas rodovias estaduais para que denunciem qualquer ato de vandalismo às placas de sinalização das estradas. Os usuários podem ligar para o Batalhão da Polícia Rodoviária (3601-6928) ou ainda para o Plantão Rodoviário do DER (2332-5532), que funciona 24 horas.

BEATRIZ FOI ENCONTRADA

Prefeitura de São Gonçalo corta merendeiras e alunos ficam sem refeições

04/03/2015 - A despensa está cheia, mas nos pratos só há biscoitos e torradas. Essa é a realidade dos refeitórios de escolas municipais de São Gonçalo, depois que a prefeitura exonerou merendeiras comissionadas, no início de fevereiro. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, cerca de 300 foram dispensadas. Desde então, restaram sobrecarga de trabalho para quem ficou e oferta de lanches frios e pobres para os alunos.

De acordo com a Secretaria municipal de Educação, o problema está sendo resolvido com a realocação na cozinha de merendeiras em desvio de função. Muitas ingressaram na rede como merendeiras e, agora, atuam administrativamente. O Colégio municipal Castelo Branco até ontem servia torradas para os alunos, apesar de ter sete merendeiras trabalhando como inspetoras.
O problema é reflexo do corte de gastos feito pela prefeitura. Cerca de 20% dos funcionários comissionados foram demitidos no início do ano para ajuste fiscal. A prefeitura pretende economizar R$ 50 milhões no ano, com menos pessoal e revisão de contratos.

Ônibus invade casa e faz uma vítima em São Gonçalo 

04/03/2015 -Um ônibus invadiu na noite da terça-feira (3) uma casa na Rua Padre Afonso Rodrigues, em São Gonçalo. Sheila Ramos do Nascimento, de 59 anos, ficou ferida e foi socorrida ao Hospital Estadual Alberto Torres. Segundo o hospital, a vítima foi medicada e liberada em seguida.

Técnicos da Defesa Civil estavam no local fazendo intervenções para instalar contenções, pois pela manhã o ônibus ainda estava no local.

       DESAPARECIDA: BEATRIZ CAMPOS

GENTE ! MAIS UMA FOTO DA BEATRIZ ! ELA DESAPARECEU EM PACHECO É SOBRINHA DE UMA AMIGA QUERIDA MINHA A Jeane Fonseca Vamos compartilhar AMIGOS ! UM ABRAÇO GRANDE ! Patricia Vianna ! 

Rio - A Secretaria Estadual de Transportes quer que a Polícia Civil investigue a eventual responsabilidade da Ampla nas mortes de nove pessoas no acidente com o ônibus que, na quarta-feira, bateu num poste em São Gonçalo. Na colisão, um transformador elétrico caiu sobre o veículo e provocou o incêndio que matou os passageiros.

Há a suspeita de que o poste estivesse mal conservado, o que teria facilitado a queda do transformador. A secretaria enviou para a polícia fotos, feitas na cidade, de postes da Ampla que estão em estado precário. Alega também que a colisão não deve ter sido violenta, já que a parte frontal do ônibus foi preservada. O secretário Carlos Roberto Osorio solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica uma vistoria nos postes da concessionária: a Ampla diz que todos são inspecionados.

Oito pessoas morreram e sete ficaram feridas após um ônibus da viação Mauá colidir com um poste e pegar fogo na manhã desta quarta-feira (18) na Rua Doutor Getúlio Vargas, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo. Com o impacto, o transformador de luz caiu e incendiou o ônibus.

Testemunhas disseram que o coletivo teria derrapado na lama que estava acumulada na pista após a forte chuva que caiu no município na noite de ontem (17).

Segundo a Polícia Militar, corpos estavam empilhados no fundo do ônibus. Entre os oito óbitos confirmados, pelo menos três estavam do lado de fora do ônibus. Até as 8h não havia identificação das vítimas, pois os corpos estavam carbonizados, entre eles o de uma criança que estava nos braços da mãe.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os feridos, identificados como Geovane Farias, de 20 anos, Leandro Fagundes da Silva, de 35, José Soares Ferreira, 52, Anderson Marli, 26 e Willian Lemos da Silva, também 35 anos, foram encaminhados para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas ainda não foi divulgado o estado de saúde.

Segundo o 7º BPM (São Gonçalo), o acidente ocorreu por volta das 6h. O motorista identificado como Waldnei Rangel e o cobrador Ângelo Gomes da Silva seguiram para um hospital particular em estado de choque, de acordo com policiais militares que estavam na via.

A perícia da Polícia Civil e homens do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar estão no local para prestar atendimento a ocorrência e fazer a perícia no coletivo. Devido ao acidente, o trânsito no local segue complicado e agentes da Guarda Municipal estão orientando os motoristas.

Segundo reportagem do G1, dois frentistas que trabalham em um posto de gasolina situado próximo ao local do acidente contaram que conseguiram ajudar alguns passageiros a sair do ônibus. Testemunhas disseram que o Corpo de Bombeiros demorou cerca de 40 minutos para chegar à região, mas a corporação nega a informação.

Segundo a concessionária Ampla, o fornecimento de energia foi interrompido e a área foi isolada para evitar qualquer tipo de risco. Técnicos trabalham na troca do poste e do transformador atingidos pelo acidente.

A viação Mauá informou que o veículo era da linha 532 e fazia o trajeto Alcântara-Niterói, via Dr. March, e passava por manutenções periódicas. A empresa informa que pretende ajudar nas investigações e prestar auxílio às vítimas. Cerca de 17 mil passageiros usam a linha diariamente.

Tráfico filma sessão de tortura em favela de São Gonçalo

Sob a mira de fuzis e pistolas, Rogério Reis Silva, de 19 anos, e Ueslei Alves Dias, 21, tentam buscar justificativas para evitar o fim trágico que os espera, no alto do Morro do Tamanco, no Engenho Pequeno, em São Gonçalo.

BURACOS PROVOCANDO ACIDENTES

Existem vários buracos em Frente ao Projeto de Reciclagem da Ong Guardiões do Mar, na Rua Alfredo Azamor, onde constantemente estão ocorrendo vários acidentes pois os motoristas tentam desviar dos enormes buracos e daí podem até passar nas calçadas. Os moradores já fizeram várias reclamações na PMSG, porém de nada adiantou.

CARNAVAL:

CARNAVAL EM SÃO GONÇALO CONCENTRA MAIS DE 6 MIL PESSOAS

Rio - O bairro Patronato, em São Gonçalo ferveu durante a abertura do carnaval gonçalense nesta última sexta-feira (13). Os foliões percorreram a Rua Doutor Francisco Portela atrás do trio Sakulejo e depois se concentraram na Praça dos Ex-Combatentes, onde a banda Levada Carioca se apresentou no palco principal.

"Eu estou me sentindo no carnaval baiano, onde dizem que só não vai atrás do trio quem já morreu", brincou a estudante Juciara de Souza, 23 anos, que mora em Niterói e vai passar o carnaval em São Gonçalo pela primeira vez, após convite de uma amiga. 'Ela me falou do carnaval do ano passado e eu resolvi vir conferir. Confesso que esse primeiro dia está me surpreendendo", disse. 

A Sicília brasileira

Dominada pelo crime organizado, São Gonçalo (RJ), onde foi assassinada a juíza Patrícia Acioli, é comparável ao berço da máfia que tomou conta da Itália nos anos 1980

                                                                       REALIDADE
São Gonçalo convive com altos índices de violência

                                             Máfia do transporte alternativo, dos caça-níqueis, grupos de extermínio, milícias, quadrilhas especializadas no roubo de óleo de navios fundeados na Baía de Guanabara, policiais matadores, tráfico de drogas e ausência do poder público. O território de 248 quilômetros quadrados de São Gonçalo, segundo município mais populoso do Rio de Janeiro, distante apenas 20 quilômetros da capital, foi tão fatiado pelo crime organizado que praticamente não sobrou espaço livre para a Justiça ocupar. “Isso aqui é terra de Marlboro”, ironiza um advogado que mora na cidade e acompanha o dia a dia do Tribunal de Justiça local. Até a sexta-feira 12, o único empecilho à ação dos criminosos em São Gonçalo era a juíza Patrícia Acioli, que agia com mão de ferro contra policiais que passavam para a banda podre. No melhor estilo mafioso, os criminosos executaram a juíza com 21 tiros, quando ela chegava em casa, sozinha. Antes do crime, faltava pouco para que o município pudesse ser comparado à Sicília, o berço da máfia italiana. Após a eliminação de uma autoridade do Judiciário, não falta mais nada.

Patrícia Acioli foi a primeira juíza assassinada no Rio de Janeiro em função do seu trabalho. A execução remete à expressão “cadáveres de excelência”, cunhada pelo consagrado escritor e jornalista siciliano Leonardo Sciascia, diante dos assassinatos praticados pela máfia local – a Cosa Nostra – na Itália, nos anos 1980. Pela lógica dos mafiosos, ao atentar contra a vida de pessoas famosas ou com cargos sociais relevantes, os gângsteres acabavam por silenciar a Justiça e também difundir o medo entre a população, principalmente as testemunhas. Esse é o mesmo objetivo dos criminosos de São Gonçalo. 

O município tem um milhão de habitantes e 39% deles em nível de pobreza. A desordem urbana é total. Camelôs disputam espaço com o comércio de rua, na principal via do município, a avenida Feliciano Sodré, transeuntes transbordam para o asfalto – a densidade populacional local é a segunda do Estado. Nos bairros, o lixo se acumula na rua, 80% dos domicílios não têm rede de esgoto e o transporte clandestino circula livremente. “A ocupação do município é intensa, deixando a cidade vulnerável à instalação dos crimes”, avalia Marisa Chaves, moradora do local desde 1970 e criadora da ONG Mulheres São Gonçalo. “Não temos uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O que é feito aqui?”, pergunta. A Organização Mundial de Saúde considera zona endêmica de violência locais onde a taxa anual de homicídios por 100 mil habitantes é superior a dez. Em São Gonçalo, segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Rio , o índice aponta para 40.    

                                              Juiza Patrícia Acioli,
que tinha fama de durona e mandou mais de 60 PMs para a cadeia 

Foi num cenário parecido de pobreza e impunidade que explodiu a máfia siciliana na década de 1980. Assassinatos, corrupção de autoridades, cobrança de taxa pela segurança ilegal a comerciantes e execução de 12 juízes, tudo isso aconteceu nessa região do sul da Itália. Para o jurista e ex-secretário nacional antidrogas Walter Maierovitch, uma das maiores autoridades brasileiras no estudo do crime organizado, São Gonçalo está um degrau atrás da Sicília. “O Brasil possui estruturas de crime organizado que seriam pré-máfias”, explica. “Para ser máfia é preciso controle social, territorial, poder de difundir o medo e ação transnacional.” Com a execução de Patrícia Acioli, São Gonçalo avançou um pouco mais nesse modelo.

Apesar de existirem três varas criminais no município (duas foram extintas), apenas a 4a vara, da qual Patrícia era titular, enfrentava o crime organizado. Ela era conhecida como “martelo pesado”, pelo rigor de suas sentenças. Nos últimos dez anos, mandou mais de 60 policiais militares para a cadeia. Após sua morte, o Tribunal de Justiça do Rio encontrou em sua mesa mais de 1.300 processos de crimes contra a vida, a grande maioria de autoria atribuída às máfias instaladas na cidade. Ao enfrentar constantemente esses grupos, tornou-se o principal alvo dos criminosos locais. Para substituí-la, decidiu-se por uma iniciativa à italiana: uma força-tarefa, com três juízes da capital. Assim, evita-se que haja a personalização das sentenças. “A comarca em que a magistrada trabalhava é muito pobre e perigosa. Essa combinação é catastrófica”, diz Antonio Cesar Siqueira, presidente da Associação de Magistrados do Rio de Janeiro. 

Apesar das semelhanças entre São Gonçalo e a Sicília, há pelo menos uma diferença importante: na Itália, os assassinos dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellini, foram presos e condenados. No Rio, nem sequer existem indícios da autoria da morte de Patrícia Acioli.